Eu sempre vou porque já aprendi que não vale a pena esperar, não vale a
pena ter medo, não vale a pena ter vergonha. É que a vida é tão
terrivelmente curta, a vida bem-sucedida é uma mentira, e a normalidade,
a pior loucura. Eu vou sim. Sigo meu instinto sim. Agora que desisti de
fazer planos a longo prazo, não me resta mais nada além de viver um dia
de cada vez e tirar o máximo que eu puder, mesmo que seja preciso
espremer. E eu espremo mesmo. A vida é terrivelmente curta.
Ter-ri-vel-men-te cur-ta. E pode ser que não exista nada depois dela.