Tenho ido
embora. De tudo que já fiz, nada tantas vezes quanto partir. Valeria
a pena ficar? Insistir? Talvez em algum momento alguém poderia ter
me convencido a mudar de ideia. Não é como se eu não me importasse: eu me importo, sim! Mas a vida é tão terrivelmente curta para viver de aparências, para engolir sapos sem necessidade, para ser julgada por ser quem sou e gostar de quem gosto, para ficar perto de quem não faz absoluta questão! A vida é um grande ciclo feito de outros menores e, se não aprendemos a aceitar que eles terminam, como aceitar o final do maior?