Olha esse tempo, o que fiz com todos esses dias, todas essas horas? Nada além de morrer um pouco, de janeiro a janeiro, nada além de uma morte lenta para dias curtos. Há tanto tempo, viver sido apenas um tipo de fingimento. É viver e acordar, é comer e estudar, é querer e desesperar... é cansaço. Quem não se cansa desse acúmulo de horas jogado fora? Quem tem sido capaz ser útil? Mais do que isso: quem tem sido capaz de ser feliz? Eu? Eu não. Não passo de tempo perdido.
terça-feira, 25 de julho de 2017
domingo, 16 de julho de 2017
O que ficou de mim
Fácil falar pelas costas, idealizando o que jamais pude ser. Não estou e não sou, também não foi por falta de apego e sensibilidade que eu não fiquei. Parti porque nada foi feito para que eu ficasse... parti porque as regras do jogo eram injustas, e eu estava cansada de perder. Agora é fácil dizer que foi tudo inesperado e alegar não conhecer meus motivos... sua memória apagou minhas lágrimas, meus avisos de quando você acreditou que eu não seria capaz... eu nunca tinha falado tão sério em toda a minha vida! Mas do que adianta agora: quanto mais o tempo passa, mais a falsa imagem se afasta de mim e se fortalece. Muito maior do que eu, ela é inelutável... não há nada que eu possa fazer.
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