Olha esse tempo, o que fiz com todos esses dias, todas essas horas? Nada além de morrer um pouco, de janeiro a janeiro, nada além de uma morte lenta para dias curtos. Há tanto tempo, viver sido apenas um tipo de fingimento. É viver e acordar, é comer e estudar, é querer e desesperar... é cansaço. Quem não se cansa desse acúmulo de horas jogado fora? Quem tem sido capaz ser útil? Mais do que isso: quem tem sido capaz de ser feliz? Eu? Eu não. Não passo de tempo perdido.