Não tenho espelho em casa, só um pequeno no armarinho do banheiro onde vejo a cara cansada envelhecida. O corpo que não vejo, é como se não existisse, mas que grita sua existência pela dor. Tudo dói. De cansaço. A comida não tem gosto, o sono de quatro horas não recupera, do estudo pouco se retém. Não me reconheço. É como se eu fosse um automato, mas que sente dor.