Velho costume de me afogar em palavras. Tantas tantas tantas que, muitas vezes, não sei se fazem sentido. Não as penso nem imagino, elas chegam aos borbotões como alguém - e foram muitos - um dia colocou em um papel ou em um editor de texto. Às vezes, pelo contrário, são as únicas coisas que fazem algum sentido. Elas me seguram com firmeza dando forma ao que não consigo pensar. Encontro meu pensamento pronto pela pena de outrem. E sigo boiando para onde a palavra me levar.