Escrevo como se você fosse a mocinha e eu, o cavalheiro da rosa. Falo da doçura dos seus olhos, da delicadeza de suas palavras e de toda a minha corte fracassada. Mas minhas confissões estão cheias de mágoa de mulher empoderada ao saber que julgam-na viril e indigna de amor. Julgam e julgam errado esses juízes... você, o pior deles. Não entendem quão mulher eu sou! Mulher e toda mulher. E acho até que, na verdade, entendem sim e é isso o que assusta: minha feminilidade não se subjuga, querido.