terça-feira, 25 de junho de 2013

Insubstituível

    Sou uma chata, chatíssima, cheia de maniazinhas mesmo. Algumas delas, irritantes. Por que não? Quem não tem as suas? Algumas delas, até muito próprias. Já outras, acho estranho que nem todos façam questão delas. Por exemplo, tenho mania de dar uma importância toda especial para cada pessoa que fez parte da minha vida. Cada pessoa é única, para o bem ou para o mal... única! E fico muito triste quando eu sou buscada em outras pessoas. Mas também fico incomodada quando percebo que alguém busca em mim características de outras pessoas, fico inconformadíssima quando percebo que alguém se aproxima de mim por ter características de outras pessoas. Porque a gente não pode substituir as pessoas, pode? Não e tentar é um desrespeito a quem se foi e a cada pessoa a quem a gente julga capaz de substituir seja lá quem for. A vida da gente não é uma empresa onde pessoas são candidatas a cargos e precisam ter tais e tais características. Talvez eu leve isso a sério demais, a ponto de não querer fazer os mesmos passeios que meu namorado fez com as ex. Não sei, não as conheço, tenho até ciúme muitas vezes, mas eu as respeito e não gostaria de reviver o que, no fundo, pertence a elas. Não quero me impor sobre as lembranças delas, nem misturá-las. O meu espaço é só meu: não caibo no espaço vago de ninguém e ninguém cabe no meu.