terça-feira, 25 de junho de 2013

Pequenos jogos cruéis

     São pequenas armadilhas que se plantam conscientemente. Antigamente, fazia sem pensar, agora não. Talvez não fosse necessário, todos deixam escapar seu lado podre em pequenas atitudes quase imperceptíveis... mas eu percebo... e guardo. O que não observo, pressinto e coloco a pedra incerta em que todos pisam... e caem.
     No centro de tudo está o ego. Há egos explosivos e egos manipuladores. Meu ego tem passado de um para o outro, ou talvez esteja em uma classificação pior. Há egos que se acreditam imbatíveis e acima de qualquer suspeita. Pois há tempos que suspeito primeiro desses. Algo de reconhecimento talvez. Mas o que me assusta mesmo são todos aqueles que não esboçam sentimentos, como se fosse tudo ensaiado por atores ruins. Mesmo assim, continuo observando tudo e guardo segredos que ninguém me contou... também os que me foram contados. Guardo tudo para o próximo jogo que pode ser distante, mas eu sei que acontecerá. Nenhum ser humano resiste a um jogo, ainda que cruel.