terça-feira, 17 de junho de 2014

Estilhaço

Não. Na verdade... são eles que não me entendem. Ando por aí estilhaçada. Tão imperfeita e mal acabada promessa que não se cumpriu. Estilhaçada. Assim de modo que talvez não seja mais possível colar junto com todo o repertório do que eu poderia ser e não sou. Mas o que digo não é inventado. Até para ser vítima me falta o jeito e o que acontece é duvidarem de mim. Há quem se orgulhe do que sofre, mas eu não. Sinto até vergonha como se a culpa fosse minha, mas eu sei que não é.  Não é! Não é mesmo!
Sempre a mania de querer ser útil, mesmo em estilhaços e muitos já se perderam. E é pior do que se não quisesse nada. Soneto remendado. Não.  Elegia verborrágica, suja e remendada, isso sim. Mas daria para entender os fragmentos se alguém realmente tivesse vontade.